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Em 2022, com o tema "por maior equidade na formação inicial", a Jornada Internacional de Alfabetização, objetivou a discussão acerca de desafios que se apresentam à formação inicial e continuada dos professores alfabetizadores, especialmente no que diz respeito às diferenças

no ensino e no aprendizado da leitura e da escrita. Mesmo não sendo da formação inicial, cabe destaque à informação do último relatório do PISA, edição de 2018 (BRASIL, 2020), segundo o qual os estudantes brasileiros estão, por um lado, dois anos e meio abaixo da média dos países da OCDE em relação ao nível de escolarização de proficiência em leitura e, por outro, mostra que os estudantes das escolas particulares e federais no Brasil estão acima da média da OCDE, sendo a pontuação de 510 e 503, respectivamente, contra 487 pontos em média da OCDE.

Tal resultado mostra que um dos desafios, da educação básica brasileira, é de uma formação mais equânime, ou seja, um cenário educacional em que escolares com diversos perfis, linguísticos, cognitivos e psicossociais, encontram na escola os recursos físicos e humanos necessários e suficientes para a formação escolar.

Neste contexto, fiel à vocação deste evento, a saber, a interdisciplinaridade, nesta edição foram mobilizados conhecimentos teóricos e metodologias ligados aos aspectos gráficos, fonológicos, morfológicos, semânticos, sintáticos e pragmáticos da alfabetização, os quais de alguma forma impactam a qualificação do ensino nessa decisiva etapa de formação.